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Emprego no comércio Brasil-China cresce mais que nas demais parcerias

Expansão chegou a 62% em 14 anos, mostra estudo
14 set 2025 às 11:52
Por: Agência Brasil
© Ricardo Stuckert/PR

A parceria comercial entre Brasil e China tem se destacado por gerar mais empregos formais no país do que as relações com outros parceiros. Entre 2008 e 2022, os empregos ligados às exportações para a China cresceram 62%, superando Estados Unidos (32,3%), Mercosul (25,1%), União Europeia (22,8%) e demais países da América do Sul (17,4%).


No mesmo período, os empregos formais ligados às importações da China aumentaram 55,4%, também acima do registrado nas compras de outros mercados, como América do Sul (21,7%), UE (21%), EUA (8,7%) e Mercosul (0,3%). O levantamento é do estudo “Análise Socioeconômica do Comércio Brasil-China”, divulgado pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).


Segundo o estudo, as importações chinesas são responsáveis por mais de 5,567 milhões de empregos, tornando a China a maior geradora de empregos na ponta importadora, à frente da União Europeia. Já o setor exportador brasileiro para a China emprega mais de 2 milhões de pessoas, e apesar do crescimento expressivo, fica atrás em número absoluto de empregos de outros parceiros como Mercosul e EUA, devido ao perfil da pauta exportadora, dominada por produtos agropecuários e minerais, mais mecanizados e com menor geração de vagas.


Em 2024, a China respondeu por 28% das exportações brasileiras e 24% das importações, garantindo um superávit comercial de US$ 276 bilhões nos últimos dez anos, representando 51% do superávit total do país. De acordo com os pesquisadores, a relação é estratégica para a estabilidade macroeconômica, fortalecendo reservas internacionais, equilibrando o balanço de pagamentos e reduzindo vulnerabilidades externas.


A analista do CEBC, Camila Amigo, destaca que a relação sino-brasileira é sólida, especialmente em meio ao tarifaço dos EUA, e reforça que a complementaridade entre os dois países — fornecimento de alimentos, energia e minerais do Brasil e acesso ao maior mercado consumidor do mundo pela China — deve guiar o futuro da parceria, priorizando confiança, diversificação, sustentabilidade e inclusão socioeconômica.

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