Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Ambiental (BPAmb-FV) e da Guarda Municipal (GM) entraram, nesta sexta (16), no 7º dia de buscas ao menino Thiago. Voluntários também auxiliam nas buscas.
Sobre a ação da GM, Alex Teodoro, guarda municipal, em entrevista à nossa equipe de reportagens, disse que "a Guarda Municipal acompanha, ponto a ponto, o Corpo de Bombeiros nas buscas". Ele reforça dizendo que "prestaremos todo o apoio que eles precisarem".
Sobre o "pente fino" que os Bombeiros têm realiazado na área, Cabo Afonso, do Corpo de Bombeiros, explica: "a parte terrestre nós fizemos no primeiro momento. Do sábado (10) a segunda (12) o nosso foco principal era a parte de mato, porque, nesta área, nós teríamos a possibilidade de encontrar essa criança viva. Como nossa prioridade máxima é com a vida, então, essa era nosso foco".
Em face de ameaças e acusações sofridas pela mãe e pelo namoraso, o advogado do casal, nega o fato de que o desparecimento foi criado para encobrir um suposto assassinato.
"Eles estão sofrendo diversas ameaças, acusações infundadas de que são criminosos, de que são assassinos e essas acusações gravíssimas tem feito com que eles não consigam nem sair de casa - não conseguem ir procurar o Thiaguinho, porque eles temem por represálias, que alguém faça alguma coisa por eles" relata Clarison Lemos, advogado.
Segundo o advogado, Deivid e Letícia foram até o Parque Daisaku Ikeda para um piquenique. Eles não teriam saído para namorar ou usar drogas.
"Isso é boato" reforça Clarison. "Eles se colocaram à disposição da Polícia para fazer o exame toxicológico" comenta.
Deivid (que tem dois filhos de um casamento anterior) mantém um relacionamento afetivo com Letícia há cerca de dois anos e meio. Eles não moram juntos e não namoram.
Segundo Clarison "eles não assumiram o compromisso oficial como namorados e mantém esse relacionamento causal. Ele não é padrasto do Thiago, muito embora conviva com ele há mais de dois anos".
Clarison Lemos, em posse dos dados do GPS do rastreador do veículo, apresentará o relatório destes dados à Polícia Civil (PC) que ainda não solicitou tais informações.
A família acredita em desaparecimento e não em sequestro.
Mobilização
Amigos e parentes também se mobilizam em prol das buscas. Cartazes foram feitos e espalhados na zona sul de londrina, região onde a família mora. O telefone disponibilizado para contato foi o 190, da Polícia Militar (PM).
Há também, para estes casos, o 181 e o (41) 3270-3350, do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).