O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concedeu, neste domingo (1º), perdão “total e incondicional” ao seu filho, o advogado e empresário Hunter Biden, que enfrentaria sentenças por condenações fiscal e compra de arma de fogo. A informação foi confirmada em comunicado divulgado pela Casa Branca.
“Assinei um perdão para meu filho Hunter. Desde o dia em que assumi o cargo, disse que não interferiria na tomada de decisões do Departamento de Justiça e mantive minha palavra, mesmo tendo visto meu filho ser processado seletiva e injustamente”, escreveu Biden no comunicado.
“As acusações em seus casos surgiram somente depois que vários dos meus oponentes políticos no Congresso os instigaram a me atacar e se opor à minha eleição”, pontuou o democrata. “Nenhuma pessoa razoável que analisa os fatos dos casos de Hunter pode chegar a qualquer outra conclusão além de que Hunter foi escolhido apenas porque é meu filho — e isso é errado”, completou.
Segundo a agência de notícias Reuters, Hunter Biden, em setembro, se declarou culpado de acusações federais de não pagar US$ 1,4 milhão em impostos e compra ilegal de arma. Ele estava programado para ser sentenciado em 16 de dezembro.
Anteriormente, Joe Biden destacou que não usaria seus poderes como presidente dos Estados Unidos em benefício de familiares. Em junho, o democrata afirmou que aceitou o resultado do julgamento e que "continuaria a respeitar o processo judicial".
Na ocasião, Biden disse que ele e a esposa, Jill Biden, sempre dariam "amor e apoio" ao filho, e que tinham orgulho do homem que ele se tornou após superar o vício. "Tantas famílias que têm entes queridos lutando contra o vício entendem o sentimento de orgulho em ver alguém que você ama superar [o vício] e ser tão forte e resiliente", disse Biden.