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Datena registra notícia-crime por calúnia e difamação contra Pablo Marçal

Defesa alega que o tucano foi alvo de ofensas antes da 'cadeirada'; notícia-crime foi protocolada na madrugada desta terça-feira (17)
17 set 2024 às 16:50
Por: Band
- Renato Pizzutto/Band

O candidato à prefeitura de São Paulo José Luiz Datena (PSDB) pediu para que o Ministério Público denuncie o também candidato Pablo Marçal (PRTB) por calúnia, difamação e injúria pelas ofensas proferidas antes da cadeirada durante o debate eleitoral da TV Cultura, no último domingo (15). 


A notícia-crime foi protocolada pela defesa de José Luiz Datena na madrugada desta terça-feira (17). 


O documento alega que “a conduta de Pablo Marçal é manifestamente ilegal, ardilosa, politiqueira e mesquinha, e deve ser banida pela Justiça Eleitoral, tendo em vista se tratar de atitude que visa confundir o eleitor e manchar a honra e a imagem de adversário”. 


“Os fatos aqui descritos configuram os crimes eleitorais de calúnia, difamação e injúria, previstos nos artigos 324, 325 e 326 do Código Eleitoral”, diz trecho. 


O que diz a defesa de Pablo Marçal 

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Em nota enviada à Band, os advogados de Pablo Marçal, Paulo Herschander e Paulo Hamilton Siqueira Júnior, alegam que “as acusações formuladas não encontram qualquer respaldo na proteção dos bens jurídicos tutelados pelos tipos penais constantes do código eleitoral, sendo certo que fatalmente serão rejeitadas”. 


“É notória a intenção do candidato José Luís Datena em se utilizar da intervenção judicial para justificar a grave agressão intentada contra o candidato Pablo Marçal. Isto é, justificar o injustificável. É certo, pois, que as falas do candidato Pablo Marçal trazidas pelas notícias-crime não fugiram àquilo que vem sendo visto desde o começo da campanha eleitoral, marcada por uma disputa extremamente acirrada e de ânimos bastante exaltados”, diz trecho da nota.


Investigação da Polícia Civil 


Polícia Civil anunciou nesta segunda-feira (16) que irá investigar a agressão de Datena contra Marçal durante o debate dos candidatos à prefeitura de São Paulo da TV Cultura, ocorrido no domingo (15). 

O caso é investigado pelo 15º DP, no Itaim Bibi, onde a agressão aconteceu. Segundo a polícia, Marçal prestou depoimento e ofereceu representação criminal contra Datena. 


As imagens da cadeirada são analisadas e o delegado responsável pelo caso pediu um exame de corpo de delito ao candidato do PRTB. 


Entenda o caso


A confusão no debate aconteceu após uma provocação de Marçal, que questionou quando ele desistiria da candidatura à prefeitura.


"A gente quer saber que horas você vai parar, já abandonou entrevista chorando. Você que é um cara que só fala quando tem uma televisãozinha escrevendo ali. Que horas o Datena vai parar com essa palhaçada que ele tá fazendo aqui?", disse.


Datena respondeu dizendo que perdoou o adversário e que espera que "Deus o perdoe".


“A acusação que você fez sobre mim eu já, repito, não foi investigada porque não havia provas. Foi arquivada pelo Ministério Público. O que você fez comigo hoje foi terrível. Espero que Deus lhe perdoe. Você me pediu perdão anteontem. Eu te perdoei”, afirmou.


Em seguida, Marçal disse que Datena “não é homem” e o chamou de “arregão”.


"Você não respondeu à pergunta. A gente quer saber. Você é um arregão. Você atravessou o debate esses dias para me dar tapa e falou que você queria ter feito. Você não é homem nem para fazer isso. Você não é homem,” afirmou Marçal.


A resposta causou uma reação imediata do apresentador, que atacou o coach.

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