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Número de deputados federais deve aumentar e custos podem subir para R$ 46 milhões por ano

Proposta foi defendida pelo presidente da Câmara e líderes partidários nesta quinta-feira (13) e enviada ao Supremo
14 mar 2025 às 10:35
Por: Agência Brasil
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O Brasil tem o segundo Congresso mais caro do mundo - atrás só dos Estados Unidos. Mesmo diante de tanta gastança, o número de deputados, que já é grande, pode aumentar de 513 para 527. A proposta foi defendida pelo presidente da Câmara e líderes partidários nesta quinta-feira (13) e enviada ao Supremo. 


O STF decidiu que, até o meio do ano, o Congresso Nacional deve revisar a distribuição do número de deputados federais em relação a população de cada estado, só que com uma diferença: sem aumentar o número de cadeiras. A ação foi apresentada pelo estado do Pará.


Assim, considerando o último censo, sete estados teriam mais deputados: Minas Gerais (+1), Ceará (+1), Pará (+4), Santa Catarina (+4), Goiás (+1), Amazonas (+2), e Mato Grosso (+1). 


Políticos dos estados que teriam as bancadas reduzidas encontraram no novo presidente da Câmara um grande aliado. Hugo Mota é da Paraíba que, pela redistribuição, perderia duas cadeiras. 


A solução criada foi aumentar o número de cadeiras dos estados onde a população cresceu. E não mexer com o número de deputados dos locais onde a população proporcionalmente diminuiu. 

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Sendo assim, seriam 14 vagas a mais, o que aumentaria o custo da Câmara em, pelo menos, R$ 46 milhões por ano. A mudança tem grande apoio entre os deputados, mas não é unanimidade.


“Mais deputados no Brasil significa mais custos, nós teremos mais passagens aéreas, mais assessores, mais carro alugado, mais verba indenizatória, e mais espaço físico pra abrigar esses novos parlamentares", disse o deputado Rafael Pexenti (MBB-SC) 


Se o Supremo não acatar a sugestão de Hugo Mota e a pauta não for votada, caberá à Justiça Eleitoral redefinir o número de deputados. 


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