Todos os locais
Todos os locais

Selecione a região

Instagram Londrina
Instagram Cascavel
Política
Brasil

STF torna réus deputados do PL por suspeita de propina em emendas

Eles são acusados de corrupção passiva e organização criminosa
10 mar 2025 às 18:43
Por: André Richter - Repórter da Agência Brasil
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para tornar réus dois deputados federais e um suplente do PL pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.


Os parlamentares Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e  Pastor Gil (PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE), são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de cobrarem propina para a liberação de emendas parlamentares.


De acordo com a PGR, entre janeiro e agosto de 2020, os acusados solicitaram vantagem indevida de R$ 1,6 milhão para liberação de R$ 6,6 milhões em emendas para o município de São José de Ribamar (MA). 

O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma da Corte. Até o momento, o relator, ministro Cristiano Zanin, e os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia votaram para transformar os acusados em réus.


Segundo Zanin, há "indícios suficientes" para o recebimento da denúncia da Procuradoria. Além disso, o ministro ponderou que, nesta fase processual, cabe ao Supremo apenas analisar o preenchimento das acusações formais da acusação.

Outras notícias

CCJ do Senado aprova PEC que prevê fim da escala 6x1

Um dia após ser solto, Bacellar pede licença de 10 dias da Alerj

Câmara decide suspender Glauber Braga por 6 meses


"Não se exige, para este juízo de admissibilidade, prova completa do crime e de sua autoria, bastando a fundada suspeita quanto aos imputados e a prova da materialidade dos fatos. O recebimento da denúncia, pois, não implica julgamento antecipado nem conduz à conclusão sobre culpabilidade", escreveu Zanin.


O julgamento virtual está previsto para ser finalizado no dia 11 de março. Faltam os votos dos ministros Flávio Dino e Luiz Fux.


Defesas

A defesa do deputado Josimar Maranhãozinho declarou ao Supremo que as acusações da PGR contra o parlamentar se "mostram frágeis e desfundamentadas". 


Os advogados de Bosco Costa defenderam a rejeição da denúncia por falta de provas. A defesa afirmou ao Supremo que a acusação está baseada  em "diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas de Bosco".


A defesa de Pastor Gil defendeu a ilegalidade das provas obtidas na investigação por entender que o caso deveria ter iniciado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão. Os advogados também acrescentaram que a denúncia é baseada em "hipóteses e conjecturas".

Veja também

Relacionadas

Política
Imagem de destaque

Senado aprova PL Antifacção com penas que podem chegar a 120 anos

Política
Imagem de destaque

Justiça suspende benefícios vitalícios durante prisão de Bolsonaro

Política

Motta notifica Eduardo Bolsonaro sobre processo de perda do mandato

Política

STF suspende parcialmente decisão sobre Lei do Impeachment

Mais Lidas

Brasil e mundo
Brasil

CCJ do Senado aprova fim da escala 6x1 e prevê jornada de 36h semanais

Cidade
Londrina e região

Alerta de sequestro em Londrina era desentendimento comercial, confirma PM

Cidade
Londrina e região

Polícia Civil deflagra operação que investiga contratação ilegal no transporte de Londrina

Cidade
Londrina e região

Cerco policial prende dois suspeitos após roubo com agressão no bairro do Limoeiro

Cidade
Londrina e região

Moradores se mudam de chácara por medo após invasão de homem em Londrina

Podcasts

Podcast Pod ABC | EP 1| História do Nuselon | Pra. Telcia Oliveira

Podcast Café Com Edu Granado | EP 42 | A Comunicação Liberta | Jeniffer Koyama

Podcast Falando de Gestão | EP 40 | A Importância da Capacitação Profissional | Ricardo Matsumoto

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.