Eduardo, uma criança com transtorno do espectro autista, aguarda há dois anos por atendimento na Clínica Escola do Espectro Autista (CETEA) em Cascavel.
Sua mãe, Carla Muller, destaca a importância do acompanhamento multiprofissional para o desenvolvimento do filho. Atualmente, cerca de mil crianças e adolescentes estão na fila para atendimento no CETEA, que oferece suporte com psicólogos, fonoaudiólogos, e outros especialistas.
Ana Nascimento, gerente da divisão de saúde mental da Secretaria de Saúde de Cascavel, afirma que a demanda aumentou nos últimos anos e que a equipe está sendo ampliada para reduzir a espera.
Além do CETEA, há também uma grande demanda por psicoterapia no Caps i e no Ceacri, com milhares de crianças aguardando atendimento.
Guiomar Padilha, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, alerta para a necessidade de ação imediata das autoridades. Recentemente, o Ceacri dobrou sua capacidade com a contratação de novas psicólogas, mas a incerteza ainda persiste para famílias como a de Eduardo, que buscam apoio em um sistema de saúde sobrecarregado.