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Ciência e saúde

Hospitais de Cascavel estão com 100% de taxa de ocupação de leitos de UTI

26 mai 2021 às 15:26
Por: Ellen Santos

Com o aumentos nos casos de coronavírus, uma grande preocupação é com os leitos de UTI no Paraná. Grande parte das macrorregiões estão acima dos 90% de taxa de ocupação. 

Na macrorregião Oeste, em poucos dias, a fila de pacientes aguardando leitos aumentou significativamente. De acordo com o mapa de ocupação, divulgado pelo Consamu, nesta quarta-feira (26), 100 pessoas aguardam por uma vaga de unidade de terapia intensiva.

Em Cascavel, o Hospital de Retaguarda, o Hospital Universitário, Hospital de Ensino São Lucas, o Hospital do Coração (Salete) estão todos com 100% de taxa de ocupação nas UTI's. A procura por leitos de enfermaria também aumentou. São 80 pessoas esperando uma vaga. Uma grande preocupação para as autoridades de saúde. 

Pensando na grande procura nos hospitais de pacientes com problemas respiratórios, três unidade de saúde (Floresta, Nova Cidade e Santa Cruz), além da Upa Veneza estão com atendimento exclusivo para pacientes com sintomas ou confirmados.

O governo do Paraná publicou um novo decreto com medidas mais rígidas a partir de sexta-feira (28). Mas Cascavel, ainda não decidiu se vai ou não seguia a risca o documento.

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O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, pediu aos moradores que todos tenham maturidade nesse momento, para que a saúde não volte a entrar em colapso e ele tenha que fazer um novo fechamento das atividades.

Mas isso não tem sido visto diariamente. No fim de semana, uma festa com mais de 500 pessoas foi fechada na BR-369. As forças de segurança estiveram no local e flagraram diversas irregularidades e várias pessoas aglomeradas em meio ao caos em que o mundo está vivendo.

As campanhas de vacinação estão a todo vapor, mas enquanto não tem doses para todos. E para frear a pandemia só depende de cada cidadão. Por isso as orientações continuam sendo as mesmas. Uso de máscara, álcool gel e principalmente o distanciamento social.

Se cada um fizer a sua parte, as novas ondas da doença virão cada vez mais com menos força.

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