Todos os locais
Todos os locais
Política
Brasil

Justiça do Rio mantém condenação da deputada Lucinha por peculato

Além da prisão em regime semiaberto, ela também perdeu o mandato
08 nov 2024 às 21:41
Por: Agência Brasil
- Lucia Helena Pinto de Barros/Instagram

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, formado pelos 25 desembargadores mais antigos, decidiu manter a condenação por peculato, a deputada estadual Lucia Helena Pinto de Barros, conhecida como Lucinha.


Por maioria, a parlamentar foi condenada a quatro anos, cinco meses e dez dias de prisão em regime semiaberto e à perda de mandato. Ela foi julgada por nomear em seu gabinete uma pessoa que lhe prestava serviços pessoais.


O crime de peculato é quando um funcionário público se apropria ou desvia bens públicos ou particulares de que tem posse em razão do cargo. A decisão do Órgão Especial ainda cabe recurso.


Denúncia


A denúncia foi ajuizada pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), que obteve nova decisão favorável. De acordo com o Tribunal de Justiça, o Órgão Especial rejeitou os embargos de declaração apresentados pela defesa da parlamentar contra o acordo do colegiado que decidiu pela condenação. O tribunal não deus mais detalhes sobre a decisão “porque o processo permanece com o relator, desembargador Cláudio Brandão de Oliveira para a lavratura do acordão”.

Outras notícias

Moraes autoriza Bolsonaro a ir ao velório da mãe do presidente do PL

Com reforma tributária em foco, Foz do Iguaçu sedia encontro de secretários da Fazenda

Senado deve votar marco dos bioinsumos nesta terça


Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Lucinha é ré neste processo desde 2017, quando o Órgão denunciou a parlamentar por nomear Baltazar Menezes dos Santos para um cargo comissionado em seu gabinete, de fevereiro de 2011 a agosto de 2015. Durante esse período, ele prestou serviços particulares para Lucinha como pedreiro e cabo eleitoral em locais de interesse político da parlamentar.


Na denúncia, o MPRJ afirmou que Baltazar “jamais exerceu qualquer função na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), mas prestava serviços de pedreiro e auxiliar de serviços gerais nas propriedades particulares da parlamentar”. O prejuízo para o erário com a contratação do funcionário fantasma somou R$ 173 mil, considerando os 56 meses em que ele recebeu uma remuneração líquida de cerca de R$ 3 mil.


A investigação concluiu que era evidente o vínculo empregatício particular entre a deputada e Baltazar, uma vez que o pedreiro, após ser exonerado do cargo público em 31 de agosto de 2015, ingressou com uma reclamação trabalhista contra a parlamentar.


A Agência Brasil procurou a defesa da deputada, mas não obteve resposta até a publicação da matéria. 

Veja também

Relacionadas

Política
Imagem de destaque

Maioria do STF mantém decisão de Dino que liberou emendas

Política
Imagem de destaque

Rio planeja choque de civilidade para a próxima gestão municipal

Política

BNDES anuncia crédito de R$ 10,65 bi para obras de mobilidade em SP

Política

Dino libera volta de emendas, mas impõe teto para Congresso aumentar gastos

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Parte do teto de shopping na zona sul de Londrina desaba com chuva desta segunda

Cidade
Brasil

Adolescente é morto a tiros após ser rendido em assalto na zona oeste de Londrina

Cidade
Londrina e região

Pontos de alagamentos e transtornos são registrados após fortes chuvas em Londrina

Cidade
Londrina e região

Equipe de Tiago Amaral diz que atual gestão não licitou kits escolares para 2025

Paraná
Paraná

Amigos morrem em acidente na BR-277 após evento de motocicletas no Paraná

Podcasts

TURISMO

Podcast A Hora do Café - EP4 - Fernanda Corrêa da Rota do Café

A HORA DO CAFÉ

Podcast A Hora do Café - EP3 - Cris Malauz barista e empreendedora

VEJA

Podcast - Por Trás das Câmeras - EP6 - Conheça a história de Maika Martins

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.